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Dilogos contemporneos

Dilogos contemporneos 656s20

TERA, 16/07/2019 34261z

10h s 12h

1- Escravido e liberdades: ado e presente

Patricia Maria Melo Sampaio (UFAM)
Sidney Chalhoub (Harvard University - EUA)
Beatriz Gallotti Mamigonian (UFSC)

Coordenao: Jos Bento Rosa da Silva (UFPE)

Local: Auditrio do CCSA

De modo cada vez mais sistemtico, a historiografia tem se empenhado em mergulhar neste universo de possibilidades investigativas para deslindar a construo de categorias racializadas, trajetrias, processos de recrutamento e experincias compartilhadas no cotidiano do trabalho, a construo de redes de solidariedade e a redefinio de identidades. A proposta apresentar algumas possibilidades de interpretao destes processos, articulando as relaes que se estabeleceram no ado e que continuam assombrando o presente.

2 - Liberdade de ensinar, direito de aprender: delicado equilbrio no ensino de Histria

Fernando de Arajo Penna (UFF)
Fernando Seffner (UFRGS)
Humberto da Silva Miranda (UFRPE)

Coordenao: Sylvia Costa Couceiro (FUNDAJ)

Local: Auditrio do CTG

Esta mesa de dilogo explora, em diferentes direes, a importncia de uma cultura escolar marcada pelo pluralismo democrtico e a insero do ensino de Histria neste horizonte tico, cientfico e poltico. O eixo das apresentaes est no confronto entre ameaas e resistncias, que marcam o cenrio poltico contemporneo brasileiro e tambm mundial. Analisam-se tanto a proposio de polticas pblicas e demandas de movimentos sociais em educao (as quais contm uma complexa mistura de elementos de valorizao do pluralismo democrtico e da percepo da educao como um direito de todos), como outros cenrios em que a educao percebida como mercadoria e como ambiente exclusivo de formao para o trabalho, com um vis autoritrio.


3 - O oral, a imagem e o pessoal: fontes para a histria

Ana Carolina de Moura Delfim Maciel (UNICAMP)
Benito Bisso Schmidt (UFRGS)
Marieta de Moraes Ferreira (FGV)

Coordenao: Maria do Rosrio da Silva (UNICAP)

Local: Auditrio do CFCH

O uso de fontes orais, imagticas e oriundas do mbito pessoal pelos(as) historiadores(as) no uma novidade. Contudo, questes epistemolgicas, polticas, ticas e tcnicas atuais, como as discusses sobre lugar de fala e as novas tecnologias de comunicao, impactam a produo, armazenamento e interpretao destas fontes. A presente seo de dilogos contemporneos objetiva, a partir de experincias de pesquisa de seus componentes, refletir sobre as possibilidades e os desafios que se colocam queles e quelas que se interessam por narrativas orais, imagens e acervos pessoais como matria-prima para a elaborao de suas representaes e interpretaes do ado

4 - As desventuras da Histria Agrria no Brasil: tragdias e esquecimentos

Mrcia Maria Menendes Motta (UFF)
Francivaldo Alves Nunes (UFPA)
Marcio Antonio Both da Silva (UNIOESTE)

Coordenao:Christine Paulette Yves Rufino Dabat (UFPE)

Local: Auditrio do CAC

Os conflitos de terras no Brasil e as disputas jurdicas. As experincias regionais e o poder dos terratenentes. As lutas no campo e a produo da amnsia social. Historiografia do rural: posses/propriedades, novos mtodos e singulares fontes.

5 - Os mundos do trabalho e os novos estudos em histria e historiografia da Amaznia

Adalberto Junior Ferreira Paz (UNIFAP)
Davi Avelino Leal (UFAM)
Edilza Joana Oliveira Fontes (UFPA)

Coordenao: Wellington Barbosa (UFRPE)

Local: Auditrio da ADUFEPE

A mesa pretende realizar um balano crtico sobre a recente produo historiogrfica amaznica, caracterizada pela nfase nos estudos sobre o trabalho e suas mltiplas configuraes histricas, sujeitos, experincias e interconexes locais, regionais, nacionais e internacionais. Nesse sentido, analisar-se- o papel desempenhado por essas produes no robustecimento das pesquisas acadmicas acerca da Amaznia, assim como os seus diferentes impactos no mbito da graduao e da ps-graduao na regio Norte. Do mesmo modo, sero analisados e avaliados os avanos e inflexes decorrentes de uma srie de novos olhares interpretativos sobre a Amaznia e seus personagens, assim como na reviso de modelos analticos tradicionais. Igualmente sero apresentadas algumas das vrias possibilidades de estudos resultantes do entrelaamento temtico e metodolgico entre a Histria e os mundos do trabalho, histria indgena, histria ambiental, escravido e demais formas de trabalho no livre, alm de outras especificidades relacionadas a questes tnico-raciais, gnero e disputas econmicas, polticas, territoriais e socioculturais.

6 - Violncia, transversalidade da cultura de gnero

Lidia Maria Vianna Possas (UNESP-Marlia)
Cristine Koehler Zanella (UFABC)
Losandro Antnio Tedeschi (UFGD)

Coordenao:Andra Bandeira Silva de Farias (UPE)

Local: Auditrio do CE

Abordar a violncia de gnero como questo que atravessa as relaes sociais e se expressa de inmeras formas: no assdio, na invisibilidade, no feminicdio, na violncia domstica, na desqualificao dos trabalhos, na ausncia em espaos de poder.


QUARTA, 17/07/2019

10h s 12h

7 - O campo da histria das drogas e das ingestes: novas perspectivas

Alexandre Camera Varella (UNILA)
Carlos Eduardo Martins Torcato (UERN)
Henrique Soares Carneiro (USP)

Coordenao:Carlos Alberto Cunha Miranda (UFPE)

Local: Auditrio do CE


A discusso sobre drogas envolve tanto preconceitos morais e religiosos quanto saberes e conceitos de outras disciplinas (principalmente das cincias da sade). Esta mesa pretende trazer novas questes para o debate atual, colocando em perspectiva histrica o fenmeno da ingesto de substncias psicoativas. Nesse sentido, busca-se ampliar a noo negativa que carrega o tema, mostrando outros sentidos do fenmeno em questo. Sero abordados os seguintes temas: as mudanas da dieta e as vises dietticas entre ndios e espanhis aps a conquista da Amrica; a cultura farmacolgica oitocentista e as prticas de dominao e resistncia s primeiras restries ao consumo, no Brasil do sculo XX; A proibio contempornea das drogas em escala global.

8 - Gnero, mobilizaes e memrias: 40 anos da Lei da Anistia

Ana Rita Fonteles Duarte (UFC)
Carla Simone Rodeghero (UFRGS)
Pedro Ernesto Fagundes (UFES)

Coordenao:Zlia de Oliveira Gominho (UPE)

Local: Auditrio da ADUFEPE

No curso das ltimas quatro dcadas, os debates sobre os legados da campanha da anistia ganharam numerosas abordagens, interpretaes e crticas, tais como gnero e participao poltica. As mobilizaes pela anistia; disputas de memrias entre ex-militantes de entidades distintas; Exlio e anistia; justia de transio; militares e a anistia; legados autoritrios; memria e esquecimento sobre a anistia; reviso da Lei da Anistia e comisses da verdade. A mesa redonda pretende colocar em perspectiva o trabalho de historiadores que investigam esse marco importante na histria recente do Brasil.

9 - Formao de professoras/esde Histria no Brasil: ainda h horizonte para a utopia?

Caroline Pacievitch (UFRGS)
Lcia Falco Barbosa (UFRPE)
Luis Fernando Cerri (UEPG)

Coordenao: Marta Margarida (UFRPE)

Local: Auditrio do CFCH

A proposta coloca em debate a trajetrias da formao de docentes em Histria no Brasil nos ltimos 30 anos, as principais problemticas e resultados da pesquisa em formao de professores de Histria no Brasil desde os anos de 1990. Coloca em tela o Pibid, Residncia Pedaggica, ProfHistria e Resoluo CNE 02/2015 como exemplos de tendncias para a formao inicial e contnua em Histria na atualidade. Desafios para a formao docente: censura, ampliao da precarizao das condies de trabalho, falta de espao para as utopias.

10 - Histria, povos indgenas e educao

Luisa Tombini Wittmann (UDESC)
Elisa Urbano Ramos Pankararu (UFPE)
Tonico Benites (FUNAI)

Coordenao:Mariana Albuquerque Dantas (UFRPE)

Local: Auditrio do CAC

Discusses acerca do ensino da temtica indgena nos espaos escolares e diferentes contextos vivenciados pelos povos indgenas,sobre os significados e impactos nas aes educativas e prticas pedaggicas. Problematizando temas tais como as imagens e discursos sobre os ndios,a formao inicial e continuada especfica docente, a produo e circulao de subsdios didticos, os acervos disponveis em bibliotecas escolares eas participaes dos indgenas nos processos de implementaoda Lei n 11.645/2008,aps 10 anos da promulgao.

11 - Trabalho escravo contemporneo: a prtica, seu combate e os desafios atuais

Angela Maria de Castro Gomes (UNIRIO)
Regina Beatriz Guimares Neto (UFPE)
Vitale Joanoni Neto (UFMT)

Coordenao:Helder Remgio de Amorim (UNICAP)

Local: Auditrio do CCSA

As prticas de superexplorao de trabalhadores so uma constante no mundo de h muito tempo. Mas elas tm se renovado a partir de fins do sculo XX, ganhando novas e especficas caractersticas e se espraiando por todas as reas de atividade e por incontveis e insuspeitos pases, alimentadas, entre outros motivos, pela globalizao. Tais prticas recebem designaes variadas trabalho forado, servido, trabalho compulsrio e, no Brasil, trabalho anlogo ao de escravo ou, apenas, trabalho escravo contemporneo. sobre a importncia e o impacto desse fenmeno da histria do tempo presente que esta mesa pretende refletir.

12 - Ensino de Histria na Educao Bsica: desafios curriculares

Claudia Regina Fonseca Miguel Sapag Ricci (UFMG)
Cristiani Bereta da Silva (UDESC)
Itamar Freitas de Oliveira (UFS)

Coordenao:Carlos Andr Silva de Moura (UPE)

Local: Auditrio do CTG

Essa mesa prope-se a debater sobre os desafios e dilemas colocados ao ensino de Histria na Educao Bsica (tambm formao docente para esse mbito de ensino) pelas recentes mudanas que afetam a organizao docurrculo de modo significativo, especialmente aquelas provocadas pela BNCC (Ensino Fundamental e EnsinoMdio), Reforma do Ensino Mdio e aes demovimentos ultra-conservadoresvisam a intervir tambm noensino de Histria e na formao docente, no que diz respeito s questes de gnero, religio etc.

QUINTA, 18/07/2019

10h s 12h

13 - As direitas e a modernidade: mito da conspirao e discurso de dio

Bruno Leal Pastor de Carvalho (UNB)
Ricardo Figueiredo de Castro (UFRJ)
Odilon Caldeira Neto (UFSM)

Coordenao: Bruno Boto (UFRPE)

Local: Auditrio do CAC


O mito da conspirao um importante elemento do discurso ideolgico e da ao poltica na modernidade, especialmente entre as direitas. Ele embasa diferentes tipos de discurso de dio que cumprem um papel ideolgico importante na disseminao do medo em relao a bodes expiatrios e ajuda a justificar polticas autoritrias e repressoras. Como exemplo, citamos o mito da conspirao judaico-bolchevique na Alemanha dos anos 1930, o Negacionismo do Holocausto no ps Segunda Guerra Mundial e o uso da Internet por diferentes grupos de direita. Estudar tema fundamental para a historiografia poltica da modernidade.


14 - Autoritarismos na Amrica Latina

Francisco Carlos Teixeira da Silva (UFRJ)
Alberto Del Castillo Troncoso (Instituto Mora - Mxico)
Maria Helena Rolim Capelato (USP)

Coordenao:Pablo Francisco de Andrade Porfirio (UFPE)

Local: Auditrio do CCSA

O autoritarismo sempre esteve presente na Amrica Latina de diferentes formas. A partir da construo dos Estados Nacionais a maioria dos regimes se orientavam pelos pressupostos de um liberalismo excludente que garantia os direitos das classes proprietrias e controlava os conflitos sociais atravs do apelo s foras armadas. Muitos golpes de Estado ocorreram em vrios pases da regio e, a partir de meados do sculo XX, eles resultaram na implantao de regimes militares que se caracterizaram pela extrema violncia. Esses regimes foram impostos nos pases que se destacavam pela estabilidade social e desenvolvimento econmico na regio, fato que surpreendente! Muito j se discutiu sobre esse momento da nossa histria, mas cabe retomar esse debate sobre o autoritarismo e a violncia porque, embora de forma distinta, mas no menos ameaadora, esses fenmenos esto presentes entre ns.

15 - A Histria Antiga no Brasil: estado atual da constituio do campo

Fbio Faversani (UFOP)
Dominique Vieira Coelho dos Santos (FURB)
Ana Lvia Bomfim Vieira (UEMA)

Coordenao:Luciano Cerqueira (UFPE)

Local: Auditrio da ADUFEPE

O objetivo principal da mesa historicizar a constituio e a trajetria da Histria Antiga como campo de Ensino, Pesquisa e Extenso no Brasil, bem como, a partir dos resultados de pesquisas que vm sendo realizadas no mbito do GT Histria Antiga da ANPUH, com nfase ao desenho da disciplina no ensino de Graduao, s publicaes especializadas e sua avaliao pela Capes e a sua relao tanto com os aspectos gerais da Cincia da Histria quanto com as atividades realizadas pela comunidade dos historiadores profissionais no pas, debater o panorama atual da rea.

16 - Emoes Memria e Gnero

Alejandra Oberti (UBA)
Cristina Scheibe Wolff (UFSC)
Maria Izilda Santos de Matos (PUC-SP)

Coordenao:Antonio Paulo Rezende (UFPE)

Local: Auditrio do CFCH

O estudo das emoes na histria tem sido redescoberto recentemente, e chama a ateno para esse aspecto muitas vezes negligenciado da experincia humana, especialmente para sua importncia poltica. Quando se trata de compreender como o gnero atua nas relaes socias e na cultura, as emoes e desejos jogam um papel ainda mais proeminente na constituio das subjetividades e nas relaes sociais em todos os nveis e campos, ando por interseccionalidades de classe, raa/etnia, gnero e gerao. A memria , a um s tempo, lugar privilegiado para a comprenso destas emoes e umas das principais fontes, atravs da histria oral, das autobiografias e outros escritos memorialsticos, para esse estudo.

17 - Modernidade, poltica e esttica no pensamento histrico contemporneo

Pedro Spinola Pereira Caldas (UNIRIO)
Srgio Ricardo da Mata (UFOP)
Victor de Oliveira Pinto Coelho (UFMA)

Coordenao: Marlia de Azambuja Ribeiro (UFPE)

Local: Auditrio do CE


A mesa ter como objetivo traar um dilogo em torno de questes importantes no que se refere ao pensamento histrico contemporneo, fazendo isso (i) a partir de uma delimitao do que, hoje, denomina-se cultura histrica, (ii) tendo como nfase temtica as questes surgidas a partir das duas guerras mundiais no campo da histria intelectual e que marcaram, ao longo do sculo XX, questes ainda candentes. Nesse sentido, no campo da disputa das ideias e do sentido histrico, esto em jogo, tambm para a atualidade definies possveis a respeito da modernidade, do poltico e do esttico atravs de problemas como o sentido histrico na modernidade, tendo em vista a cultura histrica na interseo entre escrita da histria, escrita literria e teoria poltica; o campo do poltico na tenso entre democracia e exceo, racionalidade e esttica; o problema da liberdade diante da tcnica.

18 - Os golpes polticos no Brasil: sculos XX e XXI

Antonio Torres Montenegro (UFPE)
Rodrigo Patto S Motta (UFMG)
Marcos Francisco Napolitano de Eugnio (USP)

Coordenao:Marcelo Ges Tavares (UNEAL)

Local: Auditrio do CTG

Este dilogo contemporneo apresentar reflexeshistoriogrficas sobre eventosque foram consideradose vivenciados como'golpes polticos`.Sero analisadas as questes apresentadas pelos diversos grupos em disputa no perodo anterior e posterior ao evento nomeado como "golpe",e privilegiadosos discursos e as prticas implementadas. Dessa maneira,estedilogo espera contribuir para pensar sobre as relaes entre os 'golpes polticos` militares e civis , e o exerccio da democracia no Brasil.

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